PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NO ENSINO DA LIBRAS: UM ESTUDO SOBRE POSSIBILIDADES E DESAFIOS NO ENSINO DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Nome: GRAZIÉLI VENTURINE AHNERT BERNARDO

Data de publicação: 19/12/2023

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
RITA DE CASSIA CRISTOFOLETI Orientador

Resumo: Essa pesquisa tem como objetivo investigar estratégias da prática docente na Educação Infantil que possibilitem o ensino da Língua Brasileira de Sinais – Libras através de cantigas infantis, buscando compreender a possibilidade desse ensino e seus desafios. Fundamenta-se na perspectiva Histórico-Cultural de desenvolvimento humano elaborada por Vigotski (2022) destacando a importância da Libras como meio de compensação sociopsicológica da deficiência para a pessoa surda. A linguagem é um sistema de signos que possibilita o indivíduo significar e ressignificar o mundo e a realidade na qual está inserido. Apoia-se também nos estudos de Quadros (1997), sustentando que a pessoa surda necessita se desenvolver nas duas línguas, a língua de sinais e a Língua portuguesa na modalidade escrita, concomitantemente no espaço escolar. É uma pesquisa qualitativa fundamentada na pesquisa participante e no estudo de caso. A pesquisa se desenvolveu em uma turma de alunos matriculados na Educação Infantil e contou com três momentos: Observação das práticas pedagógicas com foco nas interações sociais e nas relações de ensino vividas entre alunos ouvintes, uma aluna surda e a professora; Intervenção no ensino da Libras a partir de cantigas infantis para todos os alunos pesquisados e produção de vídeos como meio de veiculação de práticas pedagógicas no ensino da Libras. Como resultados da pesquisa, nota-se uma aquisição rápida por parte dos alunos ouvintes quando a língua é inserida em contextos lúdicos, como as cantigas infantis. Nota-se também uma busca pela aprendizagem da Libras por parte da professora, o que evidencia uma proposta inclusiva de acesso ao conhecimento. Em relação à criança surda, apesar de uma aquisição rápida dos sinais, mas por não haver par linguístico em sala de aula, concluímos que sua inserção em ambiente em que prevalece o oralismo não é o melhor espaço para sua aprendizagem.

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