CAMINHOS INDIRETOS DE APRENDIZAGEM NO ENSINO DE
BIOLOGIA CELULAR PARA ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL E
MÚLTIPLA
Nome: IÁRA BELINK HELL
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 27/03/2020
Orientador:
Nome | Papel |
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ANA NERY FURLAN MENDES | Co-orientador |
KARINA CARVALHO MANCINI | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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ANA NERY FURLAN MENDES | Coorientador |
DOUGLAS CHRISTIAN FERRARI DE MELO | Examinador Externo |
KARINA CARVALHO MANCINI | Orientador |
RITA DE CASSIA CRISTOFOLETI | Examinador Interno |
Resumo: A presente pesquisa busca discutir aspectos teóricos e práticos relacionados à
aprendizagem de pessoas com deficiência visual e múltipla, com ênfase na
construção de caminhos, que por meios alternativos, possam contribuir com o
desenvolvimento destas no que se refere ao ensino de Biologia Celular. A pesquisa aconteceu em uma Associação que atende alunos com deficiencia visual na cidade de Jaguaré/ES, em espaço não-formal de ensino. Participaram desta pesquisa três alunos com deficiência visual (baixa visão), dos quais dois destes possuem deficiência intelectual agregada; professores de cências/Biologia das escolas dos alunos participantes; professores do Atendimento Educacional Especializado da Associação e da escola e o presidente da Associação. A abordagem histórico-cultural desenvolvida por Lev Semenovitch Vygotsky constituiu a base teórica e metodológica
do estudo, através de uma análise microgenética das relações produzidas durante a pesquisa. Trata-se de uma pesquisa participante, de natureza qualitativa. Os dados foram obtidos por meio de observações de campo nas intervenções didáticas e entrevistas. Em termos gerais, verificamos que a utilização dos recursos didáticos concretos, jogos, entre outras atividades desenvolvidas como caminhos indiretos de aprendizagem associada a mediação estabelecida entre criança e pesquisador foi fundamental para o favorecimento de aprendizagens do conteúdo abordado nas intervenções.