O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DE UM ALUNO COM TRANSTORNO MENTAL INSERIDO NO NEEJA: UMA ANÁLISE DAS PRÁTICAS INCLUSIVAS
Nome: DEBORA BRUMATTI COUTINHO MESSIAS
Data de publicação: 14/03/2025
Orientador:
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Papel |
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RITA DE CASSIA CRISTOFOLETI | Orientador |
Banca:
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Papel |
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GISELE PESSIN | Examinador Externo |
ISABEL MATOS NUNES | Examinador Interno |
RITA DE CASSIA CRISTOFOLETI | Presidente |
Resumo: Essa pesquisa tem como objetivo investigar sobre como tem se dado o acesso e a inclusão de alunos com transtornos mentais na Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Núcleo Estadual de Educação de Jovens e Adultos (NEEJA), em uma escola localizada no município de São Mateus, no estado do Espírito Santo. Busca compreender as relações que permeiam a EJA/NEEJA no que se refere à inclusão de alunos com transtorno mental nesta modalidade de ensino, bem como identificar os possíveis avanços e desafios da Educação Especial na perspectiva inclusiva para pessoas com demandas em saúde mental. Foi realizado um estudo de caso com um estudante com transtorno de Esquizofrenia inserido na Educação de Jovens e Adultos. Para coleta dos dados foram realizadas observações em sala de aula, a fim de compreender as práticas pedagógicas e as interações sociais, bem como entrevistas semiestruturadas, com o intuito de compreender as concepções dos participantes em relação à temática abordada. Para análise dos dados, foi utilizada a perspectiva Histórico-Cultural de Lev Semenovich Vigotski, com o objetivo de apreender a singularidade dos processos de aprendizagem do estudante considerando os aspectos sociais, históricos e culturais. Vigotski afirma que somos constituídos por meio da nossa relação com o outro e é a partir das interações sociais que a pessoa se forma enquanto humano. Sendo assim, o fazer pedagógico deve considerar o aluno com transtorno mental como um ser de características e potencialidades particulares, que não o tornam inferior no processo de aprendizagem, compreendendo que o diagnóstico não deve ser considerado como um fim em si mesmo, mas como a força motriz do desenvolvimento da personalidade e das forças compensatórias por ele encontradas no processo de ensino-aprendizagem.