PROJETO DE VIDA NO ENSINO MÉDIO: ENTRE ORIENTAÇÃO DOS ESTUDANTES E/OU EDUCAÇÃO INSTRUMENTALIZADORA – PERCEPÇÕES EM UMA ESCOLA PÚBLICA ESTADUAL DE SÃO MATEUS/ES

Nome: MÁRCIA MURICÍ REDIVO BARBOSA

Data de publicação: 20/12/2024

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ANDREA BRANDAO LOCATELLI Examinador Interno
JAIR MIRANDA DE PAIVA Presidente
MARIA REILTA DANTAS CIRILO Examinador Externo

Resumo: Esta dissertação é o produto de meses de aprofundamento no conhecimento sobre a educação da rede estadual do Espírito Santo. Vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Ensino na Educação Básica do Centro Universitário do Norte do Estado do Espírito Santo (CEUNESUFES), investigou a oferta do componente curricular Projeto de Vida em uma escola pública estadual de ensino médio no município de São Mateus–ES. Para alcançar os objetivos propostos, utilizamos como referenciais teóricos os estudos de Jan Masschelein e Maarten Simons (2022), Jacques Rancière (2010), Paulo Freire (2022), Hannah Arendt (2007), Michel
de Certeau (2014), Gert Biesta (2021), entre outros. No processo de desenvolvimento desta pesquisa, empregamos o conceito de Projeto de Vida com base em Damon (2009), assim como outros autores que tratam do conceito, entre os quais: Nascimento (2013), Araújo, Arantes e Pinheiro (2020) e Sessarego (2017). Este estudo qualitativo apresenta como o componente “Projeto de Vida”, inserido no Ensino Médio, se dá em sua configuração nas aulas, numa escola pública estadual de nível médio, assim como as impressões captadas pela pesquisadora no ambiente e em conversas com alunos(as) e professores(as). No processo de pesquisa, foram realizadas reflexões sobre o componente curricular “Projeto de Vida” e seu uso pelos estudantes e profissionais, culminando na aplicação das estratégias metodológicas previstas, com a participação de discentes e docentes, e posterior análise. Concluímos que, mesmo após a aprovação da Lei n.º 14.945/2024 (Brasil, 2024), o Projeto de Vida permanece nas organizações curriculares das escolas estaduais do Espírito Santo. Reconhece-se, entretanto, que sua implementação é alvo de queixas por parte de professores e alunos. Por isso, é essencial avaliar esse componente para verificar se ele está promovendo mudanças na percepção dos professores sobre o estudante, além de estimular o autoconhecimento, o crescimento individual e coletivo entre os alunos. A conclusão do trabalho destaca a importância de considerar o jovem e suas circunstâncias ao decidir pela inclusão ou não do “Projeto de Vida” no currículo escolar. Essa análise deve levar em conta as demandas individuais e coletivas que impactam a formação e os desafios enfrentados pela juventude.

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