CONCEPÇÕES SOBRE O AEE E O TRABALHO PEDAGÓGICO REALIZADO COM ESTUDANTES COM AUTISMO: DILEMAS E POSSIBILIDADES

Nome: ADELIANA DAS GRAÇAS LIMA SCUZATTO

Data de publicação: 28/04/2023

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
EMILENE COCO DOS SANTOS Examinador Externo
ISABEL MATOS NUNES Examinador Interno
RITA DE CASSIA CRISTOFOLETI Presidente

Resumo: A pesquisa apresentada tem por finalidade desenvolver um estudo sobre as concepções dos profissionais que atuam no Atendimento Educacional Especializado (AEE) em Sala de Recursos Multifuncionais (SRM), sobre suas práticas pedagógicas vivenciadas com estudantes com autismo. Para compreender as questões propostas no estudo, a pesquisa foi desenvolvida com professoras contratadas por designação temporária (DT) que atuam em salas de recursos da rede municipal de Nova Venécia/ES. A escolha por incluir no grupo de participantes da pesquisa professoras que atuam sob o regime de contratação por designação temporária se justifica pela questão da rotatividade anual dessas professoras e a necessidade de formação pedagógica no trabalho com estudantes da Educação Especial, especificamente estudantes com autismo. O estudo referencia-se teórica e metodologicamente na abordagem histórico-cultural dos processos de desenvolvimento humano e no materialismo histórico-dialético, postulados por Vigotski (1997) e seus colaboradores, perpassando as leituras de seus estudos sobre a defectologia quanto aos processos de aprendizagem e desenvolvimento de pessoas com deficiência. A proposição da pesquisa incluiu encontros mensais, presenciais, utilizando-se da técnica de grupo focal, pois esta oportuniza a análise dos resultados, a elaboração de estratégias, planejamentos e a produção de novas ideias. Nesse sentido, é relevante pensar no trabalho do professor de Educação Especial que faz o atendimento educacional especializado no espaço da sala de recursos. No AEE que acontece em SRM, como o professor responsável se prepara ou está preparado para atender às demandas do público que frequenta esse espaço, mais especificamente do estudante com autismo? Durante os diálogos, as discussões e as reflexões, as professoras deram-se conta de que a SRM compõe o todo da escola, que as atribuições das docentes que nela atuam se estendem à sala comum, que é preciso saber quem é o estudante, que sua história de vida faz parte de seu processo de aprendizagem e está presente em seu desenvolvimento. As dificuldades elencadas foram várias, porém, muito comum a todas no ambiente escolar. No último encontro do grupo focal os depoimentos das professoras mostraram o quanto crescemos e amadurecemos com as trocas de experiências e com as leituras compartilhadas.

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