AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E A DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO ENSINO
DE QUÍMICA: DESAFIOS E POSSIBILIDADES NO CONTEXTO ESCOLAR
Nome: BRUNA DE OLIVEIRA BONOMO
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 30/06/2021
Orientador:
Nome |
Papel |
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| ANA NERY FURLAN MENDES | Orientador |
Banca:
| Nome |
Papel |
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| ANA NERY FURLAN MENDES | Orientador |
| ISABEL MATOS NUNES | Examinador Interno |
| RITA DE CÁSSIA BARBOSA PAIVA MAGALHÃES | Examinador Externo |
Resumo: O presente estudo tratou de analisar as práticas pedagógicas utilizadas no ensino de química para estudantes do ensino médio com deficiência intelectual, identificando os desafios e as possibilidades existentes no processo de ensino aprendizagem nesta disciplina, o qual buscou sua base nos aspectos teóricos e práticos relacionados a aprendizagem deste público. A proposta trouxe algumas considerações sobre o ensino de química e a deficiência intelectual, em que se analisou a importância dos mecanismos de compensação para favorecer a aprendizagem dos estudantes, associada a mediação pedagógica do professor de Química e da sala de recursos. Os dados foram extraídos a partir da observação realizada com três estudantes com deficiência intelectual (DI) de uma escola estadual do município de São Mateus, no estado do Espírito Santo. Além disso, contou com a participação das famílias (responsáveis) e de dois professores da disciplina de química. A fundamentação teórica para o presente estudo teve como referencial a abordagem histórico-cultural desenvolvida por Lev Semenovitch Vygotsky. A pesquisa possui como eixo norteador, o estudo de caso, de caráter qualitativo. Como fonte de evidências usamos procedimentos de observação dos estudantes com deficiência intelectual nas aulas de Química, registro em diário de bordo, entrevistas semiestruturadas com os responsáveis e os professores de Química. Em termos gerais, verificamos que a diversificação dos recursos didáticos utilizados nas práticas pedagógicas, associada a mediação estabelecida entre os estudantes com DI e os professores, foi fundamental para despertar o interesse e participação nas aulas de química. Contudo, mesmo que a aprendizagem dos conteúdos curriculares de química seja potencializada pelas práticas pedagógicas com a diversificação de recursos didáticos, ela ainda permanece comprometida, sobretudo, pelo fato da maioria destes estudantes não terem consolidado com sucesso o ciclo de alfabetização inicial.
