Cartografias do ensino de filosofia no ensino médio: experiências em escolas públicas estaduais de Aracruz, ES
Nome: ANDRÉA SCOPEL PIOL
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 16/12/2015
Orientador:
Nome | Papel |
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JAIR MIRANDA DE PAIVA | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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SANDRA KRETLI DA SILVA | Examinador Externo |
MARIA ALAYDE ALCANTARA SALIM | Examinador Interno |
JAIR MIRANDA DE PAIVA | Orientador |
Resumo: Esta dissertação apresenta experiências e agenciamentos produzidos no ensino de filosofia, em escolas públicas de Ensino Médio de Aracruz, ES. Problematiza o ensino e a formação dos professores de filosofia que compõem um campo de tensões e de processos de subjetivações. Coloca em relevância os modos de ensinar e de aprender filosofia em cotidianos escolares, cartografando os movimentos e as capturas inventivas. Reativa conceitos de Deleuze-Guattari, Walter Kohan e Sílvio Gallo e pensa a Filosofia e seu ensino na perspectiva da experiência de pensamento e da criação de conceitos. Toma como referencial metodológico a cartografia deleuziana, na qual aponta para o acompanhamento de processos que se fazem a partir de forças, intensidades, fluxos, movimentos, interações, invenções, pensamentos, agenciamentos. Utiliza a observação participante, questionários, entrevistas, redes de conversações e diário de campo. Do ponto de vista teórico, pensa a prática filosófica no contexto de uma educação menor, a partir das quais promove política do cotidiano, produz resistências e cria novas formas de pensar esse ensino. Os resultados apresentam fragilidades tanto no âmbito da formação dos professores de filosofia quanto nos processos de ensino e de aprendizagem filosóficos, por outro lado, apontam potencialidades nas artes de fazer currículos nos cotidianos, corroborando experiências filosóficas criativas. Afirma que é possível inventar um ensino de filosofia com fluxos de pensamentos, conexões, entradas e saídas.