DEVIR VIOLÃO:
QUANDO INFÂNCIA E FILOSOFIA SE TOCAM...
Nome: FULVIO BARREIRA VICENTE SANTOS
Data de publicação: 27/07/2022
Banca:
Nome | Papel |
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AILTON PEREIRA MORILA | Examinador Interno |
JAIR MIRANDA DE PAIVA | Presidente |
MAGDA EUGÉNIA PINHEIRO BRANDÃO DA COSTA CARVALHO TEIXEIRA | Examinador Externo |
Resumo: O que pode um ensino de filosofia que se deixa tocar pela infância? A filosofia pode ser tocada pelas crianças assim como um violão é tocado por um músico? O que ressoa entre infância e filosofia, na escola? Nosso trabalho se propõe e explorar os sentidos que se desprendem de experiências vividas entre a infância e a filosofia no cotidiano das salas de aula de uma escola e nas experiências vividas por um professor de filosofia com crianças, da Rede Municipal de Educação de São Mateus-ES.Buscamos trazer aquilo que acontece e nos acontece, não para explicar ou fundamentar nossas práticas, mas para pensar, para tornar público e dialogar com as ressonâncias entre infância e filosofia que se encontram na escola. Inspirados em elementos presentes na pesquisa cartográfica de Kastrup, Passos, Barros, na concepção de escavador de Walter Benjamin e na perspectiva da pesquisa como um exercício ascético de Masschelein e Simons, traçamos nossas trilhas teórico-práticometodológicas que nos levam por nossas fugas-grafias. Trabalhamos os conceitos de devir-violão, a partir de Deleuze e Nancy; experiência, bebendo em Larrosa; infância inspirados em Kohan. Compomos uma espécie de mapa com narrativas de acontecimentos que atravessaram e (trans)formaram o professor de filosofia e suas práticas no ensino de filosofia. Nosso estudo objetiva perceber possibilidades mais acolhedoras, sensíveis e inventivas de fazer, viver e habitar a educação entre a infância e a filosofia na escola.