QUATRO PRODUÇÕES DA CAMPANHA DE APERFEIÇOAMENTO E DIFUSÃO DO ENSINO SECUNDÁRIO (CADES) UTILIZADAS NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA NAS DÉCADAS DE 1950 A 1960
Nome: ELISÂNGELA PEREIRA BARBOSA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 19/04/2022
Orientador:
Nome |
Papel |
|---|---|
| MOYSÉS GONÇALVES SIQUEIRA FILHO | Orientador |
Banca:
| Nome |
Papel |
|---|---|
| MARIA DO CARMO DE SOUSA | Examinador Externo |
| MOYSÉS GONÇALVES SIQUEIRA FILHO | Orientador |
| UEBER JOSÉ DE OLIVEIRA | Examinador Interno |
Resumo: Trata-se de um estudo qualitativo, de cunho histórico-documental. Objetiva
inventariar as ações políticas, sociais e educacionais, por meio de quatro
produções da Campanha e Aperfeiçoamento e Difusão do Ensino Secundário -
CADES, dos Cursos destinados a professores que ensinavam matemática nas
décadas de 1950 e 1960. Os documentos utilizados como base para a escrita e
análise desta pesquisa foram: os ofícios circulares; telegramas; ATAS de
exames de suficiência; ANAIS do III Congresso Brasileiro de Ensino da
matemática (1959); Certificados de Registros de Exames; atestados; cópia
digital Escola Secundária; Apostilas de Didática Especial de Desenho e
Didática Especial da Matemática (produções publicadas pela CADES). Busca
responder a seguinte questão norteadora: Quais ações se destinaram ao
aperfeiçoamento de professores, que ensinavam matemática, nas décadas de
1950 e 1960, com base em quatro produções da CADES? Dialoga com algumas
pesquisas, bem como com dois representantes da História Cultural: Roger
Chartier (2002) e Michel de Certeau (1994), respectivamente com os conceitos
de apropriação e estratégia e tática. Conclui, a partir das análises de ofícios
circulares, comunicados, boletins de Exame de Suficiência, Atas de Resultados
Geral de exames, que a Campanha [1] buscou, a partir das produções, como por
exemplo, Revista Escola Secundária, Apostilas de Didática Especial de Desenho
e a Didática Especial de Matemática disponibilizar material que auxiliasse os
professores em suas demandas, apresentando modelos de plano de curso,
planos de aula e sugestões de provas para a aferição da aprendizagem; [2] que
os Exames Suficiência, as Reuniões Preparatórias e os Cursos de
Aperfeiçoamento, não se fizeram mais necessários a partir da consolidação e
expansão das Faculdades de Filosofia por todo território brasileiro; [3]
empenhou-se para manter o professorado do Ensino Secundário que atuava em
sala de aula, com informações e formações pedagógicas.
