A AVALIAÇÃO DA MATEMÁTICA ESCOLAR: DOS EXAMES E TESTES AO
PROGRAMA DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESPÍRITO SANTO
(1889-2018)

Nome: ROSIANE PEREIRA LIMA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 30/03/2021
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
MOYSÉS GONÇALVES SIQUEIRA FILHO Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
CLEYTON HÉRCULES GONTIJO Examinador Externo
MOYSÉS GONÇALVES SIQUEIRA FILHO Orientador
UEBER JOSÉ DE OLIVEIRA Examinador Interno
VALDINEI CEZAR CARDOSO Examinador Interno

Resumo: Investiga os caminhos percorridos pela avaliação da matemática escolar no Espírito Santo. Para tanto, parte da seguinte questão: Quais os caminhos percorridos pela avaliação da matemática escolar no Espírito Santo, frente às diferentes nomenclaturas do que hoje conhecemos como Ensino Médio, no período de 1889 a 2018? Com esse propósito [1] identifica e descreve, por meio de documentos oficiais, as características da avaliação da matemática escolar e as intencionalidades governamentais inculcadas na elaboração desses textos regulamentares; [2] analisa os impactos produzidos pelos discursos prescritos em leis, decretos, resoluções, portarias, mensagens governamentais e outros documentos que versavam sobre as características da avaliação da matemática escolar no espaço temporal determinado; [3] delineia, por meio de programas de ensino e diretrizes curriculares, os conteúdos matemáticos que deveriam ser inseridos na avaliação da matemática escolar. Trata-se de uma pesquisa qualitativa de cunho histórico documental, fundamentada nos pressupostos teóricos da História Cultural, tais como: Representação e Apropriação (CHARTIER, 2002); Estratégias e Táticas (DE CERTEAU, 1994); Cultura Escolar (JULIA, 2001); História das Disciplinas Escolares (CHERVEL, 1990). Faz uso de Leis, Decretos, Portarias, Relatórios Governamentais, Ofícios, Programas de Ensino, Regimentos, Jornais, Diários Oficiais, além de Diários de Classe, Provas e Boletins Escolares da Escola Estadual do Espírito Santo, antigos Ginásio e Colégio Espírito Santo. Constata diferentes nomenclaturas para a etapa de
escolarização em voga, ao longo do período estudado: Ensino Secundário, Ensino de Grau Médio (LDB/61), Ensino de 2º Grau (LDB/71) e, por fim, Ensino Médio (LDB/96). Conclui que no decorrer dessas denominações, inseridas em diferentes momentos históricos, tais como: a Primeira República; a Reforma Francisco Campos; a Reforma Capanema; a promulgação das LDB/61, LDB/71 e LDB/96; a Nova República, a avaliação da matemática escolar, presente nos documentos oficiais, consistiu do início da República até o início da década de 1970, em um grande número de exames com diferentes finalidades, que abordavam provas escritas, orais e práticas, realizadas, em sua maioria, perante bancas examinadoras e sob uma forte fiscalização do Estado. A partir da LDB/71, a avaliação da matemática passou a ser realizada unicamente pelo professor até que surgiram as discussões acerca da utilização dos testes padronizados para avaliação dos sistemas escolares e da qualidade do ensino. Na Nova República ocorreu o advento das avaliações externas e em larga escala: nacionais com o SAEB (1990); estaduais com o Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo – PAEBES.

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