Considerações acerca das políticas públicas de formação docente no Brasil e no Espírito Santo em perspectiva histórica

Nome: ANDRESSA PAULA DE OLIVEIRA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 27/07/2017
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
UEBER JOSÉ DE OLIVEIRA Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
DAMIÁN SÁNCHEZ SÁNCHEZ Examinador Externo
MARIA ALAYDE ALCANTARA SALIM Examinador Interno
UEBER JOSÉ DE OLIVEIRA Orientador

Resumo: A pesquisa trata das políticas de formação docente, verificadas no Brasil e no Estado do Espírito Santo no contexto do federalismo brasileiro, especialmente a partir da Constituição de 1988. Procurou-se cotejar alguns aspectos que tencionam o processo federativo e as políticas de formação docente em âmbito regional, tais como gestão pública, reformas educacionais e o Estado regulador. Partimos da hipótese de que um novo modelo de regulação de políticas educacionais emergiu do ciclo de reformas do Estado dos anos 1990, o que redundou na submissão das políticas educacionais e de formação de professores aos organismos internacionais, aos quais o próprio governo federal também se submeteu em um sentido mais amplo. Tomamos como referência teórica o conceito de federalismo e regulação. Destacamos, com base em pesquisas recentes e em pesquisa documental, algumas tendências que permanecem ao longo do tempo: a desvalorização do trabalho docente, as descontinuidades das políticas de formação de professores – inicial e continuada, ressaltando algumas das dificuldades enfrentadas por professores. No desenvolvimento do trabalho, se discute em que sentido os termos formação de professores, política de formação, trabalho docente, valorização do professor, se relacionam hoje com a profissionalização articulada a uma determinada concepção de competência, calcada na experiência imediata, no saber/fazer, e como tal processo favorece o fortalecimento de uma concepção de formação de professores que secundariza a necessidade da compreensão dos fundamentos teóricos, epistemológicos, que embasam o trabalho docente. Afirmamos que a difusão de uma compreensão pragmática, da formação docente, colabora para constituir um professor desintelectualizado, contribuindo para que a preocupação com a apropriação e socialização do conhecimento científico/elaborado, seja cada vez menor no interior das escolas.

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