A MATEMÁTICA ESCOLAR PRESENTE NA CULTURA POMERANA E SEUS CONTEXTOS EM SANTA MARIA DE JETIBÁ: FONTES E VESTÍGIOS (1971-1978)
Nome: LUANA KATHELENA RIBEIRO BRANDÃO
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 18/12/2019
Orientador:
Nome |
Papel |
|---|---|
| MOYSÉS GONÇALVES SIQUEIRA FILHO | Orientador |
Banca:
| Nome |
Papel |
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| LÍGIA ARANTES SAD | Examinador Externo |
| MARIA ALAYDE ALCANTARA SALIM | Examinador Interno |
| MOYSÉS GONÇALVES SIQUEIRA FILHO | Orientador |
Resumo: Busca responder à seguinte questão: Que matemática a ensinar esteve presente nas escolas de 1º grau Graça Aranha e Frederico Boldt, localizadas na cidade de Santa Maria de Jetibá região serrana do ES, no período de 1971 a 1978? Objetiva investigar a Matemática a ensinar estudada por descendentes de pomeranos em duas instituições de ensino de 1º grau, de Santa Maria de Jetibá, no período compreendido de 1971 a 1978. Para tanto, [1] Relaciona o contexto histórico-educacional brasileiro na década de 1970 com as características identificadas nas fontes documentais; [2] Identifica as propostas metodológicas apresentadas em 1972 em um caderno de formação de professor; [3] Analisa, a partir das fontes documentais que pertenceram a cultura escolar das escolas Graça Aranha e Frederico Boldt, a matemática a ensinar nelas apresentadas. Trata-se de uma pesquisa qualitativa de cunho histórico-documental, tendo como fundamentação conceitos apresentados na História Cultural, tais como: cultura escolar, representação, apropriação e prática, estratégia e tática, a história das disciplinas escolares, além de estudos a respeito da matemática a ensinar. Tem como fontes documentais da escola Frederico Boldt, um caderno de formação de professor de 1972 e dois livros de exercícios utilizados na instituição na década de 1970, destinados à 1ª e 3ª série do 1º grau, ambos da coleção Meu Companheiro cuja autoria é de Thereza Neves da Fonseca e Icles Marques Magalhães; da escola Graça Aranha analisa diários de classe à luz dos depoimentos das docentes que os constituíram. As análises dos livros de exercícios mostraram que as autoras apresentam as questões com o auxílio de ilustrações que poderiam gerar significado para a criança, indicando uma característica do método de ensino analítico. Com relação aos conteúdos escolares, há uma repetição de exercícios que envolvem conceitos aritméticos, como as quatro operações, frações e sistema de numeração decimal, cujas apresentações ocorrem, sobretudo, por meio de problemas contextualizados. As análises dos diários de classe mostraram que para a 3ª e 4ª série do 1º grau era priorizado o ensino de uma matemática elementar, ministrada por meio de seus rudimentos, tendo como base conceitos que seriam úteis para o cotidiano da criança, assim, o aluno se apropriava da matemática escolar e a utilizava em suas práticas diárias. Conclui que as duas instituições escolares apresentaram no período de 1971 a 1978 uma matemática a ensinar que fosse útil para as práticas cotidianas do aluno, especialmente, por meio de problemas aritméticos, envolvendo conteúdos como quatro operações, sistema de numeração decimal, frações e números decimais.
